Não vale da boca

Criei um mundo novo enquanto eu estava fora. Dei o nome de Lothlórien. Lothlórien na real não existe mais. Nasceu com data para terminar, embora eu tenha adiado um cadinho. Está cá dentro e está registrado em fotos, cadernetas, blog e memórias. Mas é hora de seguir adiante, porque parece que tou numa crossroad. A encruzilhada de determinações/ vontades/ escolhas. E que levam a caminhos.

Olhai as chananas da calçada – não temos lírios em Fortaleza, não temos campos. Temos o que temos – abracemos e sejamos a partir do que temos. Façamos diversidades, e tem matéria-prima por aí. Ir – não ir. Fazer – não fazer. Meu lugar é onde estou, e não aonde vou. E o importante é o que escolho pegar com as mãos.

Tudo está muito sobrestimado, overrated. “Quero pessoas inteligentes”, “não quero ser mais um”… Muita importância às coisas pequenas. Não falo de escolhas no sentido de dinheiro, carreira. O foco é o que está além das preocupações; é algo mais geral, como que o contexto, porque é isso que atrai outros elementos. É ele que dá o gênero e o grau; ele tem elementos embutidos, inerentes, e que passam despercebidos e vão adentrando. Modo de viver, modo de estar, exercer os sentidos.

Falemos menos dos outros; e eu gostaria que falássemos menos de nós mesmos para os outros, por isso que queria até desativar o RSS, mas não encontrei o dispositivo.

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Arquivado em Loos Lae

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